Pensar Contábil, Vol. 19, No 70 (2017)

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Ativo Contingente: a Percepção dos Contadores e Auditores Externos

Filipe Carneiro Sousa, Claudio Ulysses Ferreira Coelho

Resumo


Resumo
Atualmente, a principal norma contábil que trata de ativos contingentes é o CPC 25, mas, desde 1987, este tema vem sendo abordado pelos órgãos normativos no Brasil. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - já externaram sua preocupação com relação ao correto tratamento contábil que deve ser observado pelas companhias abertas e por seus auditores externos no que tange à contingência ativa. Às vezes, o contador e o auditor externo discordam sobre o registro contábil de um recebível: enquanto o contador da empresa julga que os critérios de reconhecimento de ativo foram atendidos, o auditor considera esse ganho como contingente e, consequentemente, na opinião deste, o registro contábil efetuado pela empresa estaria equivocado. Essas divergências de opinião podem ter como consequência uma ressalva no parecer de auditoria externa. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi capturar a percepção dos contadores e auditores externos sobre o tema ativo contingente. As metodologias utilizadas foram: (i) quanto aos fins: pesquisa descritiva e explicativa; e (ii) quanto aos meios: pesquisas de campo, documental e bibliográfica. Para capturar a percepção desses profissionais foi aplicado um questionário para contadores preparadores de demonstrações financeiras que atuavam emempresas no ramo de óleo e gás e para auditores externos. Os resultados deste estudo demonstram que, em muitos casos, não houve simetria de opiniões entre os contadores e auditores externos.

Palavras-chave: : ativo contingente, contingência ativa, CPC 25.

Abstract
Currently, the main accounting standard dealing with contin gent assets is the CPC 25, but since 1987, this issue has been addressed by regulatory agencies in Brazil. The CVM and Ibracon have already expressed their concern regarding the correct accounting treatment that should be observed by publicly-held companies and by their external auditors in regard to the active contingency. Sometimes the accountant and the external auditor disagree about the accounting record of a receivable: while the company accountant judges that the asset recognition criteria have been met, the auditor considers this gain as contingent, and consequently, in the opinion of the auditor, accounting re cord made by the company would be wrong. Such divergences of opinion may have as a consequence a qualified opinion in the auditor's opinion. Therefore, the objective of this study was to capture the perception of accountants and external auditors on the contingent asset theme. The methodologies used were: (i) for purposes: descriptive and explanatory research; and (ii) how much to the means: field research, documentary and bi bliographic. To capture the perception of these professionals, a questionnaire was applied to accountants preparing financial statements that worked in oil and gas companies and to external auditors. The results of this study demonstrate that, in many cases, there was no symmetry of opinions among accountants and external auditors.
Keywords: Active contingent, active contingency, CPC 25.


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CONCEITO QUALIS/CAPES: A3

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