QUALIDADE DA GOVERNANÇA CORPORATIVA, HONORÁRIOS DE AUDITORIA E NÃO-AUDITORIA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO DO ÍNDICE DE AÇÕES COM GOVERNANÇA CORPORATIVA DIFERENCIADA (IGCX)
Itzhak David Simão Kaveski, Larissa Degenhart, Marta Souza Fernandes, Luiz Fernando Cândido de Faria, Marcos Moreira Manuel Junior
Resumo
Este estudo objetivou examinar a influência dos mecanismos de Governança Corporativa nos gastos com honorários de auditoria e não-auditoria das empresas brasileiras de capital aberto pertencentes ao Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGCX) da BM&FBovespa. A população de pesquisa é composta por 185 empresas brasileiras pertencentes ao Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGCX) e a amostra compreendeu 88 empresas que apresentaram todas variáveis necessárias para análise dos dados. Para o tratamento dos dados utilizou-se o teste estatístico regressão de dados em painel. Os honorários de auditoria e de não-auditoria foram utilizados de três formas, o gasto total, logaritmo natural e a relação com o ativo total. Foram utilizados seis mecanismos de Governança Corporativa, conselho de administração, membros independentes, dualidade do diretor, presença de comitê de auditoria, tamanho do comitê de auditoria e reputação da empresa de auditoria independente. Os resultados indicam que dentre os mecanismos de Governança Corporativa, apenas o tamanho do comitê de auditoria e a reputação da empresa de auditoria independente, ou seja, se a empresa auditora é Big Four ou não, influencia nos gastos com honorários de auditoria. Já para os honorários de não auditoria necessita-se de mais estudos, pois o coeficiente de determinação foi extremamente baixo.
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